Esse material histórico diferenciado documenta testemunhas oculares lendárias. Eles refletem sobre o surgimento da videoarte brasileira, as respostas secretas dos artistas às circunstâncias sociopolíticas e suas buscas para cultivar uma identidade nacional inclusiva.
Arlindo Machado
(brasileiro, 1949-2020) foi um curador, crítico e professor progressista de São Paulo e um dos primeiros brasileiros a endossar as aplicações de imagens eletrônicas nas artes plásticas.
Jom Tob Azulay
(brasileiro, nascido em 1941; radicado no Rio) mudou a trajetória da videoarte no Brasil quando retornou de seu posto diplomático em Los Angeles com um Sony Portapak, para seus próprios projetos e para compartilhar com outros artistas. Conhecido como cineasta e produtor, ele também ocupou um cargo de liderança na Ancine, a agência nacional de cinema criada em 2001, além de cargos diplomáticos posteriores. Atuou como operador de câmera em vários dos primeiros vídeos de Anna Bella Geiger.
Fernando Cocchiarale
(brasileiro, nascido em 1952; radicado no Rio de Janeiro), curador, crítico e acadêmico, foi um pioneiro que defendeu o vídeo como meio de expressão artística.
Carlos Zílio
(brasileiro, nascido em 1944; radicado no Rio de Janeiro) é um artista, ativista e professor. No final da década de 1960, abandonou o trabalho de estúdio para se juntar à resistência. Foi preso pelo regime militar e renovou sua prática enquanto cumpria sua pena.